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As vendas on-line crescem exponencialmente e os pagamentos digitais estão saindo de sua área de conforto. Hoje temos alguns pagamentos digitais desenvolvendo tecnologia para concorrer com as formas físicas de pagamento. Por outro lado a Stelo, por exemplo, é uma aposta do Banco do Brasil, Bradesco e Cielo que muda o conceito de pagamento digital criando uma Carteira Digital, visando romper as barreiras entre o digital e o real.

Outra empresa que está ganhando mercado é o Nubank que é um cartão de crédito sem um banco vinculado que oferece todo seu serviço via aplicativo e não possui nenhum ponto físico, nem mesmo para atendimento. As informações são do site iMASTERS.

E isso tudo porque essa transformação já faz parte da rotina das pessoas. Utilizamos mais cartões do que dinheiro... Com o avanço das tecnologias de pagamento, é possível que todo seu controle financeiro seja feito por uma Carteira Digital e em um futuro não muito distante, os cartões de crédito físicos não serão mais necessários; ficarão de vez na gaveta.

É isso mesmo! Os dias dos cartões de créditos físicos estão contados. Mas pergunte para um amigo se é possível o papel-moeda sair de circulação – provavelmente ele dirá que é impossível, e dará exemplos de coisas que não podem ser compradas via meio digital.

Agora, se perguntássemos há cinco anos para alguém se era possível vender produtos de moda via e-commerce, a resposta seria muito parecida (“comprar roupas online é impossível porque roupa tem tamanho e caimento, sapato tem número e as marcas nunca padronizam”). Hoje, porém, moda é uma das categorias mais promissoras, mesmo que as marcas ainda não tenham padronizado o tamanho das peças.

Existem novas tecnologias (algumas não tão novas assim), que ainda não foram exploradas como o NFC, que permite ações por aproximação de dispositivos e a “Internet das coisas”, que deverá ser a revolução do século XXI. Mesmo assim é difícil dizer se o papel-moeda sairá de circulação. Por outro lado, é fácil identificar os problemas causados por ele e que seriam evitados com a carteira digital. O que mais se aproxima de uma carteira digital atualmente é o BitCoin. Vamos analisá-lo abaixo, como se ele fosse uma medida adotada pelo governo:

Toda moeda digital é criptografada

Isso faz com que seja praticamente impossível clonar uma moeda, lembrando que para encriptação existe uma chave para descriptar (que não trafega junto com os dados, mas quem irá receber os dados possui a chave). Criptografia não possui chave para decriptar.

Dificuldade de roubo

O BitCoin possui um rastro digital público que pode ser visto em tempo real, caso uma carteira digital fosse adotada como moeda nacional, ao invés dos “hashes”, que identificam a quem pertencia e para quem foi transferida cada moeda, poderíamos ter o CPF dos envolvidos na transação e saberíamos exatamente qual moeda estava conosco, assim seria possível solicitar o bloqueio de uma moeda e, posteriormente, provando que ela foi roubada, solicitar a devolução.

Controle e redução de imposto

Sendo um dado digital é possível incluir em cada moeda muitas informações que ajudariam o governo a evitar ou diminuir muito a sonegação de imposto e com essa diminuição o valor do imposto seria reduzido (visto que pagamos uma margem acima para cobrir as sonegações).

Outras vantagens

Possuindo o rastro digital da moeda seria impossível fazer lavagem de dinheiro. Graças a esse mesmo rastro seria difícil fazer o pagamento de propinas a policiais. O uso do dinheiro público poderia facilmente ser transparente e muitas outras vantagens.

Mesmo com todas as vantagens da Carteira Digital, ainda é difícil o papel-moeda sair de circulação, principalmente por ser um padrão adotado por todas as nações. E quando isso ocorrer será de maneira muito lenta. Mas uma coisa é certa, a forma como lidamos com o dinheiro está mudando.